O DIFICIL ACESSO.
A vida começa e logo em seguida estamos convivendo e necessitando do Professor. É um desses profissionais que torna possível, por exemplo, a leitura deste texto. Mas antes mesmo de aprendermos a ler ele já está presente.
Este profissional tão importante na vida de todos nós, pois sem este não existiria nenhuma das outras profissões, está tendo seu futuro debatido exatamente agora e a comunidade de Santa Vitória deve participar.
O Plano de Carreira dos Professores da rede Municipal está sendo reformulado. Há debates e propostas de todos os tipos. Durante o mês passado aconteceram duas Audiências Públicas sobre o tema. Tive a iniciativa de participar das duas para poder estar muito bem informado e assim ter a possibilidade de fazer, inclusive, comparações e decidir qual a melhor proposta ou se há como unificá-las.
A primeira das audiências aconteceu na Câmara Municipal de Vereadores. Conhecemos então a proposta oficial do Governo Municipal. Já a segunda audiência sobre o tema ocorreu no Cine Theatro Independência e foi promovida pelo Sindicato dos Municipários.
A primeira observação que faço é que na audiência realizada na Câmara Municipal não conhecemos a proposta na íntegra, isso por que na apresentação que foi feita foram apenas ressaltados os pontos mais importantes. Isso por que, segundo foi justificado, aquele trabalho era resultado das reuniões de uma comissão constituída para tal. Não havia por tanto espaço para mudanças, estas já haviam sido feitas pela comissão.
Já na audiência promovida pelo Sindicato os artigos foram discutidos um a um e em todos eles aconteceram debates e proposições. Tratava-se da classe, organizada, dando sua opinião e ajudando no processo de construção do plano. Cidadania na prática foi o que se viu no sábado (17 de Julho) no Cine Theatro Independência.
Dentre os vários artigos há um que me chamou muito a atenção. A questão do difícil acesso.
Na atual redação do Plano de Carreira dos Professores municipais esse benefício é concedido de acordo com a distância da Sede do Município até Escola. O que é um erro e tanto, pois dessa forma se houver um professor que digamos more no Hermenegildo, na Barra do Chuí ou mesmo no interior do Município e der aulas, por exemplo, no Castelo Branco, este não ganhará esse benefício por que a escola em questão se localiza na sede do Município.
Para corrigir esse erro a proposta é que a distância levada em conta seja a da residência do professor até a escola em que ele leciona. Assim se a pessoa morar a uma determinada distância (a ser definida pela lei) de sua escola, desde que dentro das fronteiras de nosso Município, poderá receber o benefício.
Este é apenas um dos pontos onde existem discordâncias entre as duas propostas e por isso a participação de todos é muito importante neste processo buscando assim o amadurecimento da discussão e uma solução viável a todas as partes interessadas.
ATENÇÃO SENHORES PROFESSORES, O DEBATE ESTÁ EM ANDAMENTO, A HORA DE MOBILIZAÇÃO É AGORA !!!
PROCURE INFORMAÇÕES E PARTICIPEM !!!
MOBILIZE-SE AGORA OU CHORE DEPOIS !!!
VER. SIDNEY DESENHISTA
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